COMUNICADO
É com profunda tristeza e mágoa que me dirijo a todos os fiéis da Arquidiocese de Évora e em especial aos paroquianos de Viana do Alentejo, e aos peregrinos e romeiros do Santuário de Nossa Senhora d’Aires, para vos dar nota de uma informação que a todos nos entristece.
Fui informado a meados de 2020, por relato oral dos Párocos de Viana do Alentejo, do desaparecimento que remonta a Agosto de 2009, de um conjunto de ofertas feitas pelos fiéis que peregrinam ao Santuário de Nossa Senhora d’Aires. Muitas delas estão descritas no inventário oficial da Arquidiocese.
No dia 26 de Junho de 2020 fiz participação à Polícia Judiciária a quem manifestei a nossa total colaboração para o apuramento de toda a verdade. Peço a Deus que me dê, e nos dê, a coragem da verdade.
Sei que esta informação entristece e fere duramente o povo cristão, cujas ofertas são fruto de privações e de uma fé profunda a Deus. Partilho e uno-me profunda e intimamente a essa tristeza.
Em nome da Arquidiocese peço perdão a Deus e peço perdão aos cristãos pela parte de responsabilidade que possa caber à Arquidiocese no que ocorreu, e que a investigação judiciária irá apurar.
Estamos na fase final das obras de restauro do Santuário. A sua reabertura, a realizar logo que as circunstâncias sanitárias o permitam, irá, assim, cruzar luz e sombra. Quero assinalar e enaltecer a dedicação da Comissão de Obras bem como da atual equipa paroquial.
A Arquidiocese está a tomar as medidas necessárias para o reforço na proteção e salvaguarda do seu património.
À medida que tenhamos novas informações poremos à vossa disposição no site da Arquidiocese, onde já se encontram alguns dados complementares.
Évora, 17 de fevereiro e Quarta-feira de Cinzas do ano 2021.
+ Francisco José Senra Coelho
Arcebispo de Évora
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