É inegável que a pandemia deixou marcas profundas, e a vários níveis, na nossa sociedade.
É inegável que, nas mais diversas áreas, ainda hoje se sentem os efeitos perversos dessa mesma pandemia.
Tudo isso é verdade…
Mas, também é verdade que há, pelo menos, duas atitudes que distinguem aqueles que um dia viveram a experiência de um Cursilho de Cristandade: a resiliência e a perseverança.
O Cursilhista é resiliente, não porque se considere forte, firme ou inatacável, mas porque sabe que a sua força vem de Deus, e que, nos momentos de maior adversidade, é o próprio Deus que se encarrega de o capacitar para vencer os obstáculos.
O Cursilhista é perseverante porque, mesmo sabendo que pode contar com Deus, mesmo consciente das suas fragilidades e fraquezas humanas, não baixa os braços e aplica, na sua vida, a frase de Santo Agostinho – «Faz o que podes e reza pelo que não podes, para que Deus permita que o possas».
E foi, precisamente, a primeira parte da frase de Santo Agostinho – «Faz o que podes (…)» – que levou o Secretariado Arquidiocesano do MCC de Évora a promover visitas aos vários Centros de Ultreia, para também passar a mensagem de que a pandemia já não pode servir de desculpa para tudo, apesar de todos conhecermos as marcas e efeitos que provocou.
Desde Dezembro do ano transato e até ao presente momento já se realizaram visitas aos Centros de Ultreia de Elvas, Mora, Estremoz, Reguengos de Monsaraz, Évora, Portel, Campo Maior e Coruche, estando ainda previstas visitas a Alcácer do Sal e Vila Viçosa.
No passado dia 7 de Março, realizou-se a visita ao Centro de Ultreia de Mourão, durante a qual decorreu a tomada de posse do respetivo Secretariado e da qual se anexa reportagem fotográfica.
Finalmente, o apelo para que cada um dos Cursilhistas da Arquidiocese de Évora, RESILIENTE e PERSEVERANTE, adira à forte intendência pelo Cursilho n.º 139 de Senhoras, que decorrerá já nos próximos dias 16 a 19 de Março, e marque presença no encerramento que terá lugar em Reguengos de Monsaraz.